terça-feira, 6 de maio de 2014

Gladys Hofer - "Manequins" (Dia das Mães)

Neste Dia das Mãe homenageio as mães leitoras deste blog4, com um magnífico artigo de GLADYS HOFER, na foto atual com a família reunida na Suíça, onde moram os colegas que por muitos anos trabalharam no Brasil.
(foto do album do Facebook de Ian, sem tempo de pedir-lhe permissão, sorry...)


Quando da minha primeira gestão como redator do jornal salvacionista "BRADO DE GUERRA", em 1982, solicitei à colega Gladys um artigo baseado em uma foto publicada em um "Brado" se estou lembrado da Holanda.  O resultado, que publiquei no número do Dia das Mães daquele ano, segue abaixo: um excelente artigo que bem poderia ser uma mensagem muito oportuna às mães atuais, talvez mais ainda do que às mães do distante 1982. 


Por que será que os manequins da vitrine são sempre tão bonitos? Realmente, fazem boa isca para os fregueses que já podem se imaginar dentro daquelas roupas tão vistosas, e logo fazem as contas para ver se a carteira aguenta mais uma investida.

Pena que, na realidade, estas mesmas roupas, na maioria das vezes, não parecem ter o mesmo caimento e efeito no freguês e aí vem o desapontamento! Nem sempre as aparências condizem com a realidade da situação, pois o manequim esbelto e belo é apenas um boneco sem vida própria e as pessoas são gente que têm suas tendências e vivências individuais e, portanto, as nuances de sua vida tornam a sua necessidade diferente.

Bem que nós, mães, gostaríamos, às vezes, de sermos bonecas, de aparência linda e calma, como se não tivéssemos preocupações. No entanto, se a varinha mágica nos transformasse em bonecas, descobriríamos que a aparência calma dos manequins na verdade é uma expressão fria e de descaso, e que a beleza aparente é simplesmente uma beleza morta.

Que seria dos nossos filhos? Onde encontrariam o calor do amor aconchegante, de onde viriam os conselhos para encaminhá-los na vida, quem os acompanharia nas horas da desilusão e tristeza, quem compartilharia as suas alegrias?

E, no entanto, existem tantas mães que, apesar de vivas, não sabem como fazer essas coisas, talvez porque elas mesmas, apesar de vivas fisicamente, espiritualmente estão mortas, sem recursos morais para acompanhar essas necessidades básicas de seus filhos. 

Você se sente assim, querida? Vazia? Insatisfeita? Desiludida? Olhe para Cristo e, com fé, eleve em prece sua necessidade Àquele que disse: "Eu sou o pão da vida" (João 6:48) e "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10,10).

É isso aí, amiga, permaneceremos vazias se assim quisermos, porque Deus, em Cristo, pode satisfazer todas as nossas necessidades e de uma forma plena como lemos na Sua Palavra, a Bíblia, além daquilo que podemos pedir ou pensar! (Efésios 3:20) Que tal fazer a prova?

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O cancioneiro do pai de Gladys, William. J. Hazel, cuja foto me foi enviada por um auxiliar inglês que tivemos, em 1978, no Corpo de Picheleira, Lisboa. De passagem por lá, o veterano salvacionista presenteou-o ao tenente achando que ele poderia aproveitá-lo mais do que ele, quase acabando a carreira de Cristo neste mundo. Amigo do ex-tenente inglês no Facebook, e a quem vou encontrar este ano na Inglaterra, quem sabe presenteia-me o cancioneiro para que o presenteie, por minha vez, à família...

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L i n k


"Dia das Mães / Uma mãe arrastada pelos nazistas / Crianças raptadas na Nigéria /(Aposentadoria da Anneli) / Meditações e Poemas"

www.paulofranke.blogspot.com

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