segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Alexandre Lopes - "Deitada em Manjedoura"


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Artigo que o Tenente-Coronel Alexandre Lopes, como Secretário-em-Chefe, escreveu para o "Brado de Guerra" na edição de Natal de 1996.


"Como teríamos reagido à chegada de Deus entre os homens se fôssemos vivos no tempo em que Ele nasceu?"
Essa pergunta está inserida em uma meditação com o título "Saudando o Salvador", escrita por Dennis Allan.

O nascimento de Jesus foi proclamado pelos anjos aos pastores como uma nova de grande alegria e gozo "para todo o povo". Era a maior dádiva de Deus para resgatar a humanidade, que jazia nas mais densas trevas do pecado e que estava irremediavelmente perdida. 

O evangelista João registra esse ato com a maravilhosa expressão de VIDA: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (3:16).

Onde encontrar o Salvador, o Cristo tão festejado nas festas natalinas? Nos tantos banquetes que realizamos? Na troca de lindos presentes? Nas grandes festas coloridas com luzes e uma linda árvore de Natal? No rosto do Papai Noel?

O nascimento de Jesus aconteceu no momento em que havia milhares de pessoas reunidas em Belém, obedecendo à ordem de César. Havia tanta gente que foram ocupadas todas as hospedarias da cidade.

Como encontrar o menino Jesus, um recém-nascido, entre milhares de pessoas, podemos perguntar? "Os impossíveis dos humanos são possíveis para Deus" (Lucas 18:27).

A mensagem redentora é sempre seguida de provas e indicação segura, e o anjo ao proclamar tão grande nova, anuncia: "...isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura" (Lucas 2:12). Eles teriam que se guiar pela informação do anjo, caso contrário, perderiam o seu tempo.

Amados leitores, só a informação do céu é que nos pode, com segurança, apontar o caminho para o encontro da salvação, por mais absurda que possa parecer essa informação: a esperança de Israel ser uma criança deitada em manjedoura!

"... hoje vos nasceu... o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:11). Ele nasceu para você, para todo o povo, para os homens, a quem Ele quer bem!

Cristo é a sua única esperança! Permita que a boa nova, proclamada pelo anjo do Senhor em Belém, encha a sua vida com a paz do céu. Deixe a glória de Deus encher a sua vida, pois "O Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (João 1:14).



Relembrando... Dias que antecediam o Natal do ano de 1960, em Pelotas-RS. Meu saudoso pai, Sr. Darcy Franke, um benfeitor do Lar de Meninos administrado pelo casal Lopes, convidou o coral da então "nossa igreja" para ir cantar para os meninos. Lá chegando e sendo informado de que a criançada se encontrava em uma casa de praia cedida por um amigo, alguns membros do coral criticaram meu pai por não ter-se informado devidamente, o que, como filho, me aborreceu. Luiza Lopes, decorando a árvore, disse suavemente: "Mas cantem para mim!", o que o coral fez. Seu olhos azuis e a presenca suave da serva de Deus tocaram-me profundamente, o que nunca falei a ela. Foi um dos muitos passos para eu ter-me tornado salvacionista pouco tempo depois. Alexandre Lopes foi por duas vezes meu Chefe Divional, no Rio Grande do Sul, nosso estado, e em São Paulo. Nosso relacionamento, no entanto, sempre foi o de colegas-gaúchos-amigos.
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Transcrevo aqui também o testemunho que deu por ocasião da aposentadoria do casal, em 22.11.97 (foto abaixo), cujo serviço para Deus de ambos, somados, perfez o total de 90 anos!  






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Próxima postagem:

Um tocante sermão de Natal, 
pelo Comissário Samuel Logan Brengle.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Samuel L. Brengle - "Quem é Jesus Cristo?"


A "Galeria de Fotos Atuais de Oficiais Veteranos" encontra-se após os quatro sermões de Natal, de Samuel L. BRENGLE, Alexandre LOPES, de Joseph DEX e uma meditacão de minha autoria.



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Joseph Dex - "E reinará para sempre e sempre."




A historia dos reis da terra torna-se uma leitura intrigante; eram homens bons, homens maus, homens fortes, homens fracos, homens sábios, homens sem instrução, homens honestos e homens falsos.

Alguns nasceram em reinos, outros usurparam reinos, alguns reinaram durante longos períodos, outros apenas durante semanas e até mesmo só alguns dias.

A despeito dessas diferenças há uma experiência que todos os reis tinham em comum: a morte. E mesmo se não perderam seus reinos por outros motivos ou razões, a morte finalmente os destronou.

O grande maestro Händel, em seu famoso e muito apreciado oratório "O Messias" apresenta musicalmente uma exceção íntegra, conforme indica o clichê acima evidente, e as palavras citadas são verdades bíblicas.

Mil novecentos e setenta e dois anos se passaram desde o nascimento de Jesus em Belém. Reinos e reinos se levantaram e caíram, reis vieram e se foram, mas Jesus continua a reinar nos corações e nas vidas de novos milhões a cada década, vidas que constituem um reino que tem resistido às mais rigorosas, sistemáticas e brutais tentativas para destrui-lo.

Um fato que não podemos negar é que vivemos numa era em que a tendência é para uma estabilidade sempre menor. O homem produz e desfaz com muito mais facilidade do que antigamente, e isto leva a uma adulteração do sentido de valores das coisas materiais.

Infelizmente, a mesma depreciação está se estendendo aos ideais, princípios, políticas, virtudes, maneiras, e até mesmo ao próprio homem, pois, a despeito do progresso da ciência médica que prolonga a vida física, o homem está, por outro lado, desvalorizando a vida e a personalidade, com o resultado que a insatisfação, a frustração, o descontentamento e a instabilidade proliferam e destroem a fidelidade e a paz do homem, ao passo que multidões se atolam no pântano das superficialidades.

É de surpreender que, a despeito do materialismo, da indiferença, do egoísmo e da instabilidade, a festa de Natal continua sendo celebrada mesmo nos lugares mais inesperados e entre as pessoas menos prováveis. Ano após ano a festa é repetida, a história contada, a mensagem reiterada.

Parte da sublime mensagem de Natal é o fato que o Reino de Justiça não tem fim. Cristo Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. A humanidade pode encontrar estabilidade e continuidade, e pode se realizar. Jesus é Rei para todo o sempre. Os valores espirituais são eternos.

Cada pessoa pode tornar-se súdito do Reino Eterno de Deus e participar das vitórias, da paz e da felicidade com Jesus, agora e sempre.

Que a mensagem ressoe neste Natal pelo rádio, pela televisão, da plataforma, do púlpito, em conversas pessoais, pela palavra escrita.

"O REINO DO MUNDO SE TORNOU DE NOSSO SENHOR E DO SEU CRISTO, E ELE REINARÁ PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS." (Apocalipse 11:15)


Artigo publicado na edição do "Brado de Guerra" do Natal de 1972.


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O Coronel Joseph Dex, inglês de nacionalidade, foi jovem como missionário para a América do Sul e, mais tarde na vida, foi o líder nacional de nossa obra dos anos de 1969-1974, tendo trabalhado entre os brasileiros também anteriormente, como secretário geral, dos anos de 1959-1964.


Neste grupo de oficiais da Divisão do Rio de Janeiro, que recepcionou o líder internacional no Aeroporto do Galeão, em 1969, estou na frente do Coronel Dex. Sua esposa, Moss Dex, está ao seu lado.


O Coronel dirige a palavra ao Capitão Sidney Campos que, como Secretário de Juventude, em 1972, organizou uma Gincana até hoje lembrada. Atrás, o ator judeu comediante Marcos Plonka, que trabalhou na novela "A Idade do Lobo", da TV Tupi, e que enfocou o Exército de Salvação, cuja presença na reunião final foi uma "tarefa" do grupo vencedor Red, liderado por Daniel Bastos Gama, à direita.

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Ao recordar este líder de saudosa memória, vejo que ele esteve "no meu caminho" em muitas ocasiões marcantes dos meus primeiros anos como salvacionista:
- Como secretário geral, dirigiu o Dia de Juventude em Pelotas-RS, em 1962, quando ofereci minha vida para servir a Deus como oficial.
- Nomeou-me oficial de brigada no Colégio de Cadetes, em 1972, e graças a isto conheci, precisamente na semana desta gincana, a tenente Anneli Hämäläinen, que veio visitar seus pais de surpresa desde Nova York, onde trabalhava.
- Foi ele quem me escolheu para representar o Brasil no Colégio Internacional para Oficiais (ICO), em Londres, no ano de 1973.
- O casal Dex esteve presente na cerimônia do nosso casamento, em setembro de 1973.



Quando Chefe Nacional, fomos durante o Natal visitar Pirapitingui-SP, onde se localizava o hospital-cidade de hansenianos. Sua esposa, Moss Dex, como lider da Liga de Misericórdia, acompanhava o grupo.
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Nota: A filha do casal Dex, Janet Refstie, que com seu marido, Peder Refstie, seguiu os passos de seus pais na liderança de nossa obra no Brasil (2006-2010), é, através do Facebook, a nova "aquisição" em foto na Galeria de Fotos Atuais de Oficiais Veteranos. O casal está aposentado e vive na Noruega. Rodney Dex, seu irmão, vive na Austrália e é casado com uma neozelandesa. O casal tem um filho que é oficial da marinha mercante.  


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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Paulo Franke - "Em Belém"/ "Os pastores"


A primeira meditação é do livro EDIFICACÃO DIÁRIA, que Deus me deu a oportunidade de escrever; a segunda, da revista O OFICIAL, outro privilégio que tive de prepará-la como Secretário do Departamento de Literatura nos anos 90.




Foto que tirei do considerado tradicional "campo dos pastores", em Belém. E o guia daquela primeira viagem a Israel, em 1986, acrescentou-nos: 
"Durante a noite, os pastores deitavam-se atravessados na abertura das grutas deste campo, onde guardavam os seus rebanhos, para protegê-los, com seus próprios corpos, de ladrões ou de animais selvagens", lição de que nunca me esqueci, lembrando o nosso Bom Pastor que de Suas ovelhas cuida.
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Da revista "O Oficial":


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A segunda postagem deste meu Blog4 neste mês de dezembro:

E REINARÁ PARA SEMPRE E SEMPRE,

artigo do Coronel Joseph Dex.