************
Artigo que o Tenente-Coronel Alexandre Lopes, como Secretário-em-Chefe, escreveu para o "Brado de Guerra" na edição de Natal de 1996.
"Como teríamos reagido à chegada de Deus entre os homens se fôssemos vivos no tempo em que Ele nasceu?"
Essa pergunta está inserida em uma meditação com o título "Saudando o Salvador", escrita por Dennis Allan.
O nascimento de Jesus foi proclamado pelos anjos aos pastores como uma nova de grande alegria e gozo "para todo o povo". Era a maior dádiva de Deus para resgatar a humanidade, que jazia nas mais densas trevas do pecado e que estava irremediavelmente perdida.
O evangelista João registra esse ato com a maravilhosa expressão de VIDA: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (3:16).
Onde encontrar o Salvador, o Cristo tão festejado nas festas natalinas? Nos tantos banquetes que realizamos? Na troca de lindos presentes? Nas grandes festas coloridas com luzes e uma linda árvore de Natal? No rosto do Papai Noel?
O nascimento de Jesus aconteceu no momento em que havia milhares de pessoas reunidas em Belém, obedecendo à ordem de César. Havia tanta gente que foram ocupadas todas as hospedarias da cidade.
Como encontrar o menino Jesus, um recém-nascido, entre milhares de pessoas, podemos perguntar? "Os impossíveis dos humanos são possíveis para Deus" (Lucas 18:27).
A mensagem redentora é sempre seguida de provas e indicação segura, e o anjo ao proclamar tão grande nova, anuncia: "...isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura" (Lucas 2:12). Eles teriam que se guiar pela informação do anjo, caso contrário, perderiam o seu tempo.
Amados leitores, só a informação do céu é que nos pode, com segurança, apontar o caminho para o encontro da salvação, por mais absurda que possa parecer essa informação: a esperança de Israel ser uma criança deitada em manjedoura!
"... hoje vos nasceu... o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lucas 2:11). Ele nasceu para você, para todo o povo, para os homens, a quem Ele quer bem!
Cristo é a sua única esperança! Permita que a boa nova, proclamada pelo anjo do Senhor em Belém, encha a sua vida com a paz do céu. Deixe a glória de Deus encher a sua vida, pois "O Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai" (João 1:14).
Relembrando... Dias que antecediam o Natal do ano de 1960, em Pelotas-RS. Meu saudoso pai, Sr. Darcy Franke, um benfeitor do Lar de Meninos administrado pelo casal Lopes, convidou o coral da então "nossa igreja" para ir cantar para os meninos. Lá chegando e sendo informado de que a criançada se encontrava em uma casa de praia cedida por um amigo, alguns membros do coral criticaram meu pai por não ter-se informado devidamente, o que, como filho, me aborreceu. Luiza Lopes, decorando a árvore, disse suavemente: "Mas cantem para mim!", o que o coral fez. Seu olhos azuis e a presenca suave da serva de Deus tocaram-me profundamente, o que nunca falei a ela. Foi um dos muitos passos para eu ter-me tornado salvacionista pouco tempo depois. Alexandre Lopes foi por duas vezes meu Chefe Divional, no Rio Grande do Sul, nosso estado, e em São Paulo. Nosso relacionamento, no entanto, sempre foi o de colegas-gaúchos-amigos.
________________________
Transcrevo aqui também o testemunho que deu por ocasião da aposentadoria do casal, em 22.11.97 (foto abaixo), cujo serviço para Deus de ambos, somados, perfez o total de 90 anos!
_______________________________
Próxima postagem:
Um tocante sermão de Natal,
pelo Comissário Samuel Logan Brengle.
De
ResponderExcluirPr. Ademir Martins
Igreja Apostólica da Paz
São Leopoldo-RS
A terra dê o seu fruto, e Deus, o nosso Deus nos abençoe!!
From: admartins@live.com
To: paulofranke@hotmail.com
Subject: RE: Artigo de Natal por ALEXANDRE LOPES...
A Paz de Jesus, meu amigo!
Lindo texto do sermão do Major Lopes (assim o conheci e hoje Tenente-Coronell).
Se me permites em homenagem a esse homem de Deus vou referir esse texto em nosso culto de natal.
Sobre o testemunho dele realmente verdadeiro, convivi com eles como nosso Divisional, como Jovem Soldado, depois Soldado e por fim Sargento, tive alegria de ver neles um exemplo a ser seguido, A então Sra. Lopes demonstrava por mim uma consideração muito especial, até talvez porque ela via em mim o que eu mesmo muitas vezes não via, e me tratava sempre como um filho pela maneira carinhosa com que me aconselhava. Nesse tempo muitas vezes eu tocava literalmente sozinho no Corpo de Livramento, não tínhamos quase jovens no Corpo, nosso OD viajava muito ( saudoso Brig. Junji Wakai) e eu ajudava a Sra Wakai no andamento da obra. Tinha um pistão (trompete), que aprendi a tocar sozinho, e com ele ia às praças nos ar livres, e nas campanhas de Panela de Natal. Convivi com os majores nessa época, e lembro uma ocasião que havia um Dia de Juventude em Alegrete, eu e mais dois jovens, queríamos ir, mas sem dinheiro era ruim...então o major Lopes passou de Kombi (uma vermelha que tinha na divisão), em Livramento, nos apanhou, passou em Quaraí para pegar outros jovens, e fizemos uma histórica vigem pelas estradas esburacadas e sem asfalto.
Creio que a vida deles, mesmo depois que perdi o contato, seguiu assim, sempre servindo a Deus no Exército de Salvação como ele declarou, seus filhos sempre foram benção e nunca fizeram diferença com ninguém e creio hoje estarem todos bem encaminhados. O Paulo visitava a Olga na Austrália, pois mora lá, e dele sabia alguma notícia às vezes.
Desculpe tomar teu tempo, amigo, mas ao você se referir "aos" Lopes me trouxe boas lembranças .
Vamos orar por ele!
Abraços,
DEUS OS ABENÇOE
Pr. Ademir Martins
Caro Pastor Ademir,
ResponderExcluirQue comentário de peso! Atesto-o, pois como escrevi, o "Major Lopes" também foi meu Chefe Divisional na primeira nomeacão - Rio Grande - que tivemos quando casados. Na maior Divisão do Brasil, a do RGS, no sentido de Corpos afastados uns dos outros, ele não media esforcos para unir os jovens e mesmo os oficiais. Lembro-me do Dia de Juventude no Lar de Pelotas, em 1977, em que tu participaste também, um Dia marcante quando apresentamos o musical "Espírito" e o fogo caiu!! E recordo-me de três eventos em conexão: 1. o cacula Marcos Lopes nasceu e de Porto Alegre avisaram o Major e todos participamos da alegria da família 2. lembro-me do Claudio, que me cercava todo interessado na minha amizade, pois "andava de olho" na minha cunhada Aila 3. Meu pai havia morrido naquele mês de julho-77, e, embora com imensa saudade dele, não senti tristeza diante de um Acampamento tão abencoado, do qual nunca me esqueco. E, por fim... nomeado no Corpo de Porto Alegre, lembro-me do Haroldo e do Alexandre, fiéis nas reuniões de oracão que fazíamos.. E recordo-me da menininha Eliane me consolando quando meu pai estava hospitalizado em Pelotas Que Deus abencoe toda a família Lopes.Amém. Obrigado por ler no culto de Natal na tua igreja o lindo artigo escrito por ele!