segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Maria Ovídia Junqueira - "Uma serva extraordinária"








Extraído de "A Imagem do Cruzeiro Resplandece", história do Exército de Salvação no Brasil, da autoria do Comissário Carl S. Eliasen.


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Voltando ao presente...
Com vínculos na Finlândia, o neto de Maria Ovídia Junquira, Eder Accorsi, encontrou-se com minha sogra Martta Hämäläinen, aqui residente, e com minha esposa Anneli, em janeiro de 2015. Ambas lembram-se muito bem da "Vovó" Junqueira!


A filha de Eder, Aimée, à direita, cuja mãe é estoniana, reside em Helsinki e com certa frequência participa de encontros salvacionistas, como este no Corpo sueco do Templet, dirigido por minha filha Deborah Franke Miranda, casada com Rodrigo Miranda, Secretário de Finanças, originalmente soldado do Corpo de Niterói-RJ, o mesmo onde ingressou no ES Maria Ovídia Junqueira.


Filha de Aimée, Gabriela, tataraneta de Ovídia Junqueira, participa de reuniões de jovens no ES do Templet sueco. Gaby, depois de tantas gerações! "Vovó" Junqueira, que amava tanto as crianças, imaginaria isto?

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Marlene Chase - "A licão das pérolas"

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Durante a semana em Mallorca, ao nos dirigirmos às Grutas (cuevas), nossa turnê parou para visitar uma firma chamada "Majorca Pearls" e conhecer o processo de fabricação de pérolas.










Não tive muito interesse no assunto e fui o primeiro a voltar ao ônibus depois da visita.










As mulheres da turnê naturalmente foram as que demoraram mais na visita.

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Ali, sentado em um tronco de eucalíptos, pensei, sim em um lindo hino que cantávamos com a música de "A Valsa da Despedida" (n. 45 do Cancioneiro Salvacionista brasileiro).

A Pérola celeste achei!
Exulta, ó coração,
Vem dar louvores a Jesus
De ardente gratidão.

Coro:

A glória dos mais altos céus
É meu fiel Senhor;
Minha alma canta e com amor
Celebra o Seu louvor!

Ele é o grande Rei dos reis,
O Sol da retidão,
O Príncipe da eterna paz,
Trazendo a salvação,

É meu Amigo e meu Irmão, 
Excelso Redentor,
Meu Advogado e meu Juiz,
Meu terno e bom Pastor.

Meu Protetor e minha luz,
Auxílio em tentação.
Tesouros tenho em meu Jesus,
De graça e perfeição.

Sarah Poulton Kalley (Salmos e Hinos)

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E no mesmo contexto de pérolas, publico aqui, do "The War Cry" - EUA, por Marlene Chase, um artigo que considero pérola para a nossa edificação espiritual.

O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e tendo achado uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuia, e a comprou. (Mateus 13:45)



história da pérola fascina-nos novamente como na primeira vez que a ouvimos. Um grão de areia ou uma pequena parasita introduz-se na concha de uma ostra, ficando preso na delicada membrana que existe entre a concha e o molusco.

Para deter a irritação que o grão provoca, o molusco começa a cobrir o intruso com finas camadas de uma substância brilhante chamada nácar. Ano após ano o nácar vai depositando sobre o objeto até tornar-se uma pérola que às vezes é de grande tamanho. Ao depositar o nácar, os músculos do molusco se expandem e se contraem em um esforço para livrar-se do objeto estranho. Esse movimento faz com que o objeto vá girando e dessa forma o nácar se estende de forma parelha ao redor da pérola em formação, mantendo a sua forma redonda. Um colar de pérolas verdadeiras pode chegar a custar uma fortuna.

Por que Jesus não falou acerca de diamantes ou de alguma outra pedra preciosa ao referir-Se ao Seu reino? Sem dúvida, o fato de a pérola ser o produto de um organismo vivo tem um significado especial.

Devido ao sofrimento suportado pelo molusco é que a pérola preciosa é produzida. Das costas feridas de Cristo nasceu a Igreja. Assim como a ostra cobre o objeto ofensor com uma substância do seu próprio corpo, Cristo cobriu o nosso pecado com Seu sangue precioso, transformando algo maligno em algo belo. Como no final o pequeno grão de areia é revestido de uma formosura alheia, assim nós podemos chegar a ser revestidos com a formosura dAquele que sofreu por nós.

Outra semelhança entre uma pérola e a Igreja encontra-se no fato de a pérola se formar lenta e gradualmente. Há um processo longo e tedioso de espera enquanto a pérola vai-se formando. A morte de Cristo tornou possível a formação da Igreja e por mais de dezenove séculos o Espírito Santo tem estado operante para torná-la uma realidade. Assim como a ostra cobre a ferida no seu interior com capa após capa do lindo nácar, assim em cada geração de homens Deus chama a muitos para serem acrescentados à Igreja que está sendo construída.

Deus observa a ostra transformando o objeto intruso em uma pérola e também observa como a Igreja está sendo formada de forma silenciosa e invisível. Ainda que possamos ver a Igreja organizada, visível, feita de pedra e madeira, nenhum homem pode ver a Igreja do Deus vivo. A nossa "vida está oculta juntament com Cristo" (Colossenses 3:3).

Talvez ao usar esta parábola Jesus estivesse pensando na forma como a pérola, cravada em uma massa de carne corruptível, deve ser separada e purificada para ter aparência pura  formosa e ser um diadema digno de um rei. Enquanto a Igreja de Crito permanece na terra, ela está rodeada de uma massa corruptível, mas o Seu Espírito está ativo e ocupado, purificando a Igreja "para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem rugas, nem cousa semelhante, mas santa e sem defeito" (Efésios 5:27).

Assim como as pérolas adornam a coroa dos monarcas, Cristo Se adornará de Suas próprias pérolas"para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza de sua graça" (Efésios 2:7). Ele será dono de muitas pérolas, mas em Cristo 
cada uma delas será uma pérola de grande preço.

Tradução: Anneli H.Franke




Lt. Colonel Marlene Chase, editor in chief, interviews Captain Ian Campbell, M.D., for War Cry readers.

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